quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ao cair do crepúsculo.


Ele cravou os dentes no pescoço dela e houve uma tentativa para impedí-lo, porém cedeu a força que ele usava sobre ela.
O sabor do sangue em sua boca o fazia pensar que tudo valeu a pena e realmente não tinha pena alguma de sua vitima.
Ela estava ali a seus pés e ele já vislumbrava a próxima se aproximando sem notá-lo.
Ele foi esperto, a primeira vitima não fez som algum, pois ele pulou sobre seu pescoço.
Agora ele sentia o odor da próxima vítima e lambia seus dentes cheios do sangue da primeira.
A segunda vítima viu sua sombra e correu em direção a saída do local.
Pobre engano, a saída estava fechada por fora ele havia entrado pela janela lateral e de lá vinha a luz do luar.
A única coisa que ela pôde fazer foi gritar, porém mal abriu a boca e ele já estava em seu pescoço arrancando sua cabeça do corpo.
Sim, ele estava faminto.
Olhou para todos os lados e viu que estava cercado de vítimas.
Uma a uma elas foram sendo devoradas.
Ele percebeu que chegava o amanhecer e tinha que voltar a floresta.
Pulou pela janela oposta, pois o sol estava a caminho e sentia que ali não era seguro.
Mais uma noite bem sucedida.
O sangue de suas vitimas e o gosto de sua carne estavam frescos em sua boca.
Levava ao dente uma de suas vitimas ainda fresca para que os outros também se alimentassem.
Horas depois, o dono da fazenda e seu filho foram até onde vinha o cheiro forte e perceberam, afinal, que a raposa atacou novamente durante a noite e todas as galinhas estavam mortas.

4 comentários:

  1. Uau, adorei o texto, esquentou meu dia kkkkkk... Senti medo tambem... Valeu o post!!

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  2. Como sempre, ótimo conto. Confesso que inesperado final. rs

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  3. kkkkkkk... Muito bom! Beijos

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  4. Meu... posta ai aí o conto do Fusca Verde-Abacate! =P
    Tá lindo o blog!
    Bjoo

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